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todos nossos pedidos são atendidos?
Saturday, August 21, 2004
Os pedidos que fazemos serão atendidos ?
No Livro "Os Mensageiros" de André Luiz, uma obra que realmente faz parte da pós-graduação em Espiritismo, vamos estudar uma passagem.
No capitulo 46, pagina 240, uma declaração do Mentor Aniceto, que deve ser analisada com todo carinho, porque acho que todos nós já pedimos coisas ou auxílios sem analisar o pedido, lendo aqui observamos que muitos dos nossos pedidos tiveram resposta o silêncio .....
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Estando eles no trabalho de uma reunião espirita, André Luiz observou que os encarnados escreviam suas necessidades e problemas em papeis e deixavam sob uma mesa.
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Aproximamo-nos do grande número de papéis nominados, e, enquanto curiosamente procurava examiná-los Aniceto explicou:
- Temos aqui a indicação das pessoas que se afirmam necessitadas de amparo e socorro imediato.
Mas recebem elas tudo que pedem? Indagou Vicente, curioso.
Nosso mentor sorriu e respondeu:
Recebem o que precisam. Muitos solicitam a cura do corpo, mas somos forçados a estudar até que ponto lhes podemos ser úteis, no particularismo dos seus desejos; outros reclamam orientações varias, obrigando-nos a equilibrar nossa cooperação, de modo a lhes não tolher a liberdade individual. A existência terrestre é um curso ativo de preparação espiritual e, quase sempre, não faltam na escola os alunos ociosos, que perdem tempo ao invés de aproveita-lo, ansiosos pelas realizações mentirosas do menor esforço. Desse modo no capitulo da orientações, a maior parte dos pedidos são desassisados. A solicitação de terapêutica para a manutenção da saúde física, pelos que de fato se interessarem pelo concurso espiritual, é sempre justa; todavia no que concerne a conselhos para a vida normal, é imprescindível muita cautela de nossa parte, diante das requisições daqueles que se negam voluntariamente aos testemunhos de conduta cristã.
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Possivelmente, vocês objetarão que toda pergunta exige resposta e todo pedido merece solução; entretanto, nesse caso de esclarecer determinadas solicitações dos companheiros encarnados, devemos recorrer, muitas vezes, ao silêncio. Como recordar humildade àqueles que a pregam para os outros; como ensinar a paciência aos que a aconselham aos semelhantes, e como indicar o bálsamo do trabalho aos que já sabem condenar a ociosidade alheia? Não seria contra-senso? Ler os regulamentos da vida para cegos e para os ignorantes é obra meritória, mas repeti-los aos que já se encontram plenamente informados, não será menosprezo ao valor do tempo?
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